25 de novembro, dia da violência contra a mulher: os 5 sinais para não subestimar em um relacionamento

O Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher é um aniversário instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas através da Resolução 54/134 de 17 de dezembro de 1999

A Assembleia Geral da ONU designou 25 de novembro como a data do aniversário e convidou governos, organizações internacionais e ONGs a organizar atividades nesse dia para aumentar a conscientização sobre o problema da violência contra as mulheres.

O dia contra a violência contra a mulher (25/11) volta e deve trazer imediatamente a atenção para a dinâmica do casal

Violência contra a mulher: o psiquiatra Enrico Zanalda explica quais são os 5 primeiros sinais a serem observados para evitar consequências muitas vezes perigosas.

“É verdade que poderia ter sido evitado?”: esta é a pergunta póstuma que se faz quando surgem situações de violência e que, por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, chama a atenção para um questão.

O psiquiatra Enrico Zanalda, presidente da Sociedade Italiana de Psiquiatria Forense*, explica os 5 sinais preventivos que podem proteger a pessoa frágil que, de outra forma, se tornará uma vítima.

“É preciso estar ciente de que as relações humanas podem ser perigosas, principalmente quando são estabelecidas com pessoas narcisistas ou dissociadas.

É difícil perceber isso quando se está em um relacionamento de casal', explica Enrico Zanalda, presidente da Sociedade Italiana de Psiquiatria Forense, 'mas quando se percebe um perigo potencial, é preciso ter força e coragem para agir sem minimizar, esconder ou justificar tal comportamento.

Muitas vezes é a violência verbal que causa dor e deixa fortes sentimentos de desconforto, mostrando o quanto o parceiro não está nos respeitando moralmente ou mesmo fisicamente'.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, OS 5 SINAIS A MONITORIZAR NUM RELACIONAMENTO

1) NÃO SUBESTIME A SENSAÇÃO DE DANO

A primeira regra é estar ciente de que as relações humanas podem ser perigosas e, como tal, tenha cuidado para não subestimar o sentimento de perigo se você o vivenciar dentro de um relacionamento.

Enfrente-o com seu parceiro ou com as pessoas com as quais você está mais familiarizado.

O comportamento violento geralmente ocorre após sinais repetidos que são subestimados.

2) SEJA CLARO E ABSTENHA-SE DE JULGAMENTOS

Ao ter discussões ou esclarecimentos com seu parceiro, é melhor não julgar e sim explicitar os fatos como ocorreram, alertando-o de que tal comportamento não é tolerável.

Evite a escalada de agressão insultando-o por seu comportamento de assédio.

Por exemplo, não diga 'você é um bêbado porque ontem à noite na mesa com amigos você não se conteve em beber e nós fizemos papel de bobo', mas avise-o que ele tem um problema com álcool que se tornou evidente para todos na noite anterior.

3) APRENDA A GERENCIAR SUAS EMOÇÕES PARA EVITAR SURPRESAS

Dentro do relacionamento, você precisa estar ciente de suas emoções e saber gerenciá-las para evitar subestimar os sinais de perigo e conter sua impulsividade.

Nossas emoções são a chave para poder resolver ou piorar o relacionamento, por isso é útil reconhecê-las e confrontá-las com outras pessoas fora do relacionamento (de preferência profissionais psicológicos).

4) VOCÊ TEM QUE SE AMAR PARA NÃO ACEITAR PAPÉIS PASSIVOS

Escolher não ser vítima de um relacionamento significa que você tem que se amar e ter a dignidade de não aceitar um papel passivo quando sentimos que não estamos mais à vontade naquela relação que nos causa predominantemente sofrimento e percebemos sinais de perigo para nossa dignidade.

5) NA PRIMEIRA SUSPEITA DE VIOLÊNCIA PEÇA E ACEITE AJUDA

Peça e aceite ajuda de terceiros: familiares, amigos, instituições, associações de voluntários para vítimas de violência, especialistas, centros jurídicos.

Faça isso ao primeiro comportamento violento do parceiro, mesmo que apenas verbal, se isso tiver levado a um forte sentimento de perigo e desconforto.

Lidar com o problema relacional do perigo no início da sua ocorrência permite, em muitos casos, resolvê-lo, protegendo assim tanto a vítima como o perpetrador de uma espiral de evolução da agressão.

*A Sociedade Italiana de Psiquiatria Forense (SIPF) representa a categoria que estuda as implicações médico-legais e os problemas forenses enfrentados em casos criminais e civis com sujeitos que sofrem de patologias mentais.

Essas avaliações servem para estabelecer a condição mental de um sujeito com referência a um determinado crime e a um momento preciso no curso judicial www.societaitalianadipsichiatriaforense.it .

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Fonte:

Sociedade Italiana de Psiquiatria Forense

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