Melanoma: causas, sintomas, diagnóstico e tratamento

A incidência de melanoma – até poucos anos considerada uma doença bastante rara – aumentou 4% nos últimos vinte anos, chegando a 14.3 casos por 100,000 homens e 13.6 casos por 100,000 mulheres

Quando detectado a tempo e tratado adequadamente, o melanoma é uma doença da qual é perfeitamente possível se recuperar.

Se diagnosticada tardiamente, porém, pode evoluir rapidamente, invadindo os tecidos adjacentes e até dando metástases à distância, tornando-se fatal.

Melanoma: o que é?

O melanoma é um tumor maligno que surge dos melanócitos contidos principalmente na pele.

O melanoma – um tumor incomum, mas muitas vezes muito agressivo – é visível a olho nu e se origina justamente dos melanócitos, células que produzem a melanina, pigmento responsável pela coloração da pele.

Melanoma: causas e sintomas

Como já mencionado, o melanoma é gerado devido à degeneração dos melanócitos, células responsáveis ​​pela produção de melanina para proteger a pele de todo o corpo das agressões dos raios ultravioleta.

O melanoma pode ter origem ex-novo ou da degeneração de uma pinta pré-existente, cujos melanócitos sofrem degeneração que os transforma em células cancerígenas.

Geralmente, a taxa de ocorrência de melanoma é aumentada pela exposição incorreta e excessiva à luz solar ou às lâmpadas ultravioleta na ausência de proteção solar adequada.

Por isso, as áreas do corpo mais propensas ao melanoma são as mais expostas ao sol: braços, pernas, mãos e rosto.

Prestar muita atenção à formação de manchas novas e existentes é o primeiro e mais importante passo no diagnóstico precoce do melanoma.

Os sinais aos quais se deve prestar mais atenção são os seguintes:

  • Assimetria: as toupeiras geralmente são simétricas, enquanto o melanoma ocorre de forma assimétrica.
  • Bordas irregulares: as toupeiras têm bordas regulares e bem definidas, enquanto o melanoma tem bordas irregulares.
  • Cor irregular: As pintas são caracterizadas por uma cor mais ou menos intensa, mas sempre homogênea, enquanto o melanoma apresenta mais cores ou mais gradações de cores.
  • Diâmetro: Uma suspeita de lesão cutânea com mais de 6 milímetros de diâmetro deve ser examinada por um especialista.
  • Evolução: Se uma toupeira começar a crescer rapidamente, mudar de forma ou cor, pode ser um melanoma.

Melanoma: diagnóstico

Todo indivíduo deve submeter-se espontaneamente a um exame anual de verrugas, durante o qual o dermatologista especialista realiza um criterioso exame clínico.

Isso permite que quaisquer verrugas ou manchas cutâneas suspeitas sejam detectadas, de modo que o paciente possa ser direcionado para exames específicos e direcionados, como a dermatoscopia.

A dermatoscopia é um procedimento simples e indolor que consiste na observação de verrugas e manchas na pele por meio de um instrumento específico denominado microscópio de epiluminescência ou dermatoscópio, daí o nome do exame.

Esse instrumento permite observar o aspecto interno das pintas, captando detalhes que seriam impossíveis de detectar a olho nu, descobrindo se a lesão é ou não maligna, para que sejam tomadas as devidas providências.

Muitas vezes, porém, apenas a observação não é suficiente, sendo necessária a realização de exame histológico por meio de biópsia de pele, realizada em ambiente ambulatorial.

Isso é feito pela remoção – total ou parcial – da lesão, para que se possa fazer um diagnóstico mais preciso do que o permitido apenas pela observação.

Estadiamento do melanoma

A função do exame histológico não é apenas identificar se a porção de tecido retirada é ou não um melanoma, mas – se for – determinar o estadiamento pela localização da neoplasia.

O anatomopatologista, ao examinar o achado, poderá de fato determinar se as margens da ressecção são saudáveis ​​ou não.

No primeiro caso, significará que o melanoma estava in locu e que, como ainda não infiltrou os tecidos circundantes, pode ser considerado completamente rompido.

Caso contrário, por meio de parâmetros bem definidos, o anatomopatologista poderá prever a profundidade de invasão do tecido circundante pelo melanoma, a invasão linfovascular e o número de células em multiplicação, a fim de determinar com clareza a agressividade do melanoma .

Se o melanoma for considerado agressivo e de crescimento rápido, o anatomopatologista solicitará uma biópsia dos linfonodos sentinela, ou seja, aqueles mais próximos da lesão excisada.

Se o exame dos linfonodos sentinelas também indicar a presença de células cancerígenas, outros exames como ultrassom, raio X, tomografia computadorizada e PET scan serão necessários para avaliar eventuais metástases à distância.

Tratamento e terapias para melanoma

Depois de avaliar e fazer um diagnóstico preciso do tipo de tumor que estamos a tratar, do estágio da doença e da zona onde se formou, procedemos à escolha da terapêutica mais adequada, que dependerá também de outros fatores como idade e estado de saúde do paciente.

Terapia Cirúrgica

Geralmente, a remoção cirúrgica é o tratamento recomendado para a maioria dos tumores de pele.

Com a cirurgia dermatológica, a lesão cancerígena ou suspeita de lesão cancerígena pode ser completamente removida.

Se a lesão retirada for grande, a cirurgia plástica interviria para reconstruir a área, principalmente se for na face do paciente, a fim de não comprometê-la esteticamente.

Quando a cirurgia é realizada para tratar um melanoma, o linfonodo responsável por drenar a área da pele afetada pelo melanoma removido – o linfonodo sentinela – geralmente também é removido para descartar possíveis células cancerígenas residuais e prevenir metástases à distância.

Quimioterapia

A quimioterapia é um tratamento que consiste na administração de medicamentos, por via oral ou intravenosa, que podem destruir as células cancerígenas presentes.

Os tumores de pele também podem ser tratados pela administração de drogas quimioterápicas em altas concentrações em uma área limitada, evitando assim que a droga seja distribuída por todo o corpo.

imunoterapia

A imunoterapia é um tratamento que faz uso de anticorpos monoclonais que agem reativando uma parte do sistema imunológico que deveria atingir e destruir de forma específica e seletiva as células tumorais.

terapia-alvo

As terapias direcionadas referem-se a tipos específicos de terapias que usam drogas para atingir alvos moleculares específicos de células cancerígenas, que são considerados essenciais para o crescimento das próprias células cancerígenas.

A característica desta terapia, ao contrário da quimioterapia e da radioterapia, é que ela deve ser adaptada às características da própria célula cancerígena.

Melanoma: como prevenir?

Como mencionado acima, o principal fator de risco para a formação de um melanoma é a exposição imprudente e irresponsável aos raios ultravioleta, tanto os de fontes naturais (luz solar), mas também e principalmente os de luz artificial (chuveiros ou câmaras de bronzeamento).

De fato, os raios ultravioleta penetram na pele e danificam irreparavelmente a estrutura do DNA das células, que podem desenvolver mutações que podem desencadear o desenvolvimento de processos tumorais.

Para evitar isso, a prevenção é o melhor remédio.

Portanto, evitar ao máximo a exposição aos raios ultravioleta naturais ou artificiais, e fazê-lo com a devida precaução, usando protetores solares de alta proteção, é uma estratégia válida de prevenção contra melanomas ou cânceres de pele em geral.

A realização de uma verificação anual da toupeira com mapeamento também é recomendada para um possível diagnóstico precoce.

Além disso, uma alimentação variada e rica em vitaminas A, C e E – poderosos antioxidantes – pode ajudar a pele a se proteger da ação nociva dos raios ultravioleta.

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