Na vida cotidiana: lidando com o paranóico

Pelo menos uma vez na vida você já se deparou com isso: é o paranóico. No trabalho, na academia, no supermercado, entre amigos ou até mesmo em família. Como reconhecê-lo?

Vivendo com um paranóico

Uma pista é fornecida por como você se sente ao conhecê-lo: desconfiança e desconfiança permeiam o ar.

A sensação é como pisar em ovos; você se sente sob escrutínio, respirando fundo pescoço.

Você se sente oprimido por sua desconfiança, gostaria de franzir a testa, de se livrar de uma vez por todas desse emaranhado de perguntas tendenciosas em que se meteu.

Você começa a ser indescritível.

Você espera sair disso com vaguidade, para escapar dessa claustrofobia relacional.

Mas não.

Suas respostas se tornam objeto de análise, minuciosa é claro.

Neste ponto, sua mente começa a ansiar por praias desertas onde você possa passar seus anos restantes.

Você realmente não aguenta mais.

A irritação aumenta e... tac... aí está a sua gafe: agora você também aparece aos olhos dele como mais um que queria ferrar com ele.

E então aquela incitação controladora, estilo 41 bis, dá lugar à agressão.

Agora você não se sente mais refreado, asfixiado, mas com medo. Você representa o pano vermelho na frente de um touro atacando.

Reagir pacificamente e com simpatia em tal situação tem o mesmo coeficiente de dificuldade que uma cambalhota quádrupla e meia inversão.

Como a maioria dos seres vivos deste planeta, você reage respondendo à provocação ou se afastando.

E aí está, novamente a expectativa negativa do paranóico confirmada.

A paranoia de fora

Observando-o mais à distância? Como mencionado, você notaria desconfiança, desconfiança e hostilidade permeando seus relacionamentos, você o veria relutante em confiar ou ter intimidade com os outros, resguardado a ponto de parecer 'frio', racional, carente de sentimentos afetuosos.

Você não o veria com muitos amigos por perto, porque ele ou ela duvida fortemente de sua lealdade, além de desconfiar exageradamente da fidelidade do parceiro, a quem ele ou ela controla fortemente.

Frequentemente rígido, crítico, argumentativo, raivoso, ressentido e vingativo.

E ainda por cima, uma pincelada de delicadeza e delicadeza.

Pronto, a foto está feita.

Referências

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fonte

Instituto Beck

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