Teleangiectasias: o que são?

Telangiectasias são causadas por vasos sanguíneos dilatados. Essa condição é muito mais comum do que você pensa e provavelmente você já se deparou com esse problema pelo menos uma vez na vida.

São na sua maioria inofensivos e são causados ​​por uma fraqueza das paredes vasculares que é muito comum tanto em mulheres como em homens.

Normalmente não representam um alerta para patologias mais graves, mas ainda assim requerem uma investigação mais aprofundada, especialmente quando ocorrem em idade jovem ou de forma generalizada.

Neste artigo de PB Salute descobriremos juntos quais são as características das telangiectasias, quais são os sintomas de uma telangiectasia, as causas que podem favorecer seu aparecimento, as estratégias corretas de prevenção, como diagnosticá-la, qual o tratamento mais adequado e quais poderiam ser as possíveis patologias relacionadas.

Uma mancha azul ou vermelha

As telangiectasias são causadas, como mencionado, por um vaso sanguíneo dilatado.

Eles podem ser de cor azul ou vermelha e podem aparecer em várias partes do corpo.

Normalmente, uma telangiectasia vermelha envolve os capilares, enquanto as azuis estão associadas às veias.

As características deste problema tornam a telangiectasia facilmente reconhecível: a partir da cor, como já vimos, observa-se uma forma que pode ser circular, tufada ou irregular, reticular e teia de aranha – uma das mais difundidas.

Geralmente aparecem como se estivessem “sob a pele”, mas também é possível observá-los em relevo (nesse caso falamos de pápulas) e com muitas “ramificações”, também chamadas de arborizações.

É sobretudo um problema relacionado com a pele e que se desenvolve ao nível dos lábios, aurículas, gengivas, palato, unhas e até na esclera do olho.

As causas do aparecimento de teleangiectasias

Existem várias causas relacionadas com o aparecimento de telangiectasias, entre as quais certamente se destacam a idade avançada (não é raro que o envelhecimento leve ao aparecimento generalizado de telangiectasias nos pacientes), gravidez, exposição excessiva ao sol ou fatores genéticos.

Em alguns casos, o aparecimento de telangiectasias está relacionado a doenças (como a rosácea), como veremos adiante.

Onde eles são formados?

As telangiectasias se formam principalmente na pele, mas não é incomum detectar sua presença também ao nível da esclera – a parte branca do olho – e nas membranas mucosas.

Essas dilatações dos vasos sanguíneos são geralmente bem visíveis na epiderme e em grande parte completamente inofensivas, porém causando um distúrbio estético no paciente que as sofre.

um problema feminino

Embora seja um problema generalizado entre homens e mulheres, a incidência é maior nas mulheres, principalmente após a menopausa.

Apesar disso, não é um problema ligado apenas ao avanço da idade e também pode ocorrer em indivíduos jovens.

As telangiectasias podem surgir inicialmente em número limitado e aumentar com o tempo, com um curso que varia em relação ao seu tamanho.

Diferentes tipos de teleangiectasias

As telangiectasias não são todas iguais.

Como já especificado, as causas de seu aparecimento podem ser muito diversas e, com base nisso, é possível classificá-las:

  • Telangiectasia hormonal, ou seja, resultante de uma alteração hormonal que ocorre durante a menopausa ou gravidez, ou que pode coincidir com a toma da pílula anticoncepcional.
  • A telangiectasia por insuficiência venosa, a mais comum, ocorre nas pernas, coxas e pés. Quando o fluxo sanguíneo venoso diminui, vários podem aparecer.
  • Fraqueza capilar telangiectasia, também muito comum. A alteração do calor e do frio ou a exposição excessiva ao sol também podem afetar sua aparência.
  • Telangiectasia mating, que ocorre após ter sido submetido a cirurgia. Podem regredir mesmo sem tratamento.
  • Osler-Rendu-Weber e telangiectasia hemorrágica hereditária, as duas últimas com transmissão genética.

Quais são os sintomas?

Estas pequenas malformações são quase assintomáticas e o seu problema, quando relacionado com outra patologia, é apenas de natureza estética

A pele apresenta-se alterada por estas anomalias que só em alguns casos provocam comichão (sintoma que deve ser imediatamente comunicado ao seu médico de clínica geral)

Neste caso podemos falar de telangiectasias na norma, que não constituem um problema de saúde a ser investigado.

Se, por outro lado, as telangiectasias sangrarem, é uma boa prática entrar em contato com seu médico para descartar outras patologias concomitantes.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é bastante simples e envolve um exame objetivo cuidadoso da área afetada dos vasos sanguíneos dilatados.

Nessa altura, o médico, depois de identificar a doença, poderá sugerir novos testes de diagnóstico para descartar a presença de patologias associadas e indicar uma terapia a seguir para evitar o aparecimento de novas telangiectasias.

Quais são os tratamentos para vasinhos?

Uma vez que existem diferentes tipos de vasinhos, existem diferentes tratamentos.

Como vimos, não existe um tipo único de telangiectasia: por isso, os tratamentos podem ser diferentes entre si, dependendo do estágio e da natureza do distúrbio.

Se a presença de telangiectasias se dá pela correlação com outras doenças de base, logicamente o tratamento deve incidir sobre a doença que provoca o alargamento dos vasos sanguíneos e não a presença direta da mesma.

Se, por outro lado, o problema estiver intimamente relacionado com a idade, com um fator genético ou hormonal, é possível proceder a laserterapias e tratamentos com luz pulsada de alta intensidade.

Foram desenvolvidos tratamentos de escleroterapia e radiofrequência.

No entanto, quando o aparecimento de vasinhos é causado por deficiências graves de micronutrientes, é aconselhável integrá-los corretamente.

Quais doenças podem estar associadas às teleangiectasias?

As telangiectasias podem estar associadas a outras condições patológicas, como couperose, rosácea, ceratose actínica, esclerodermia, síndrome de Sturge-Weber, síndrome de Klippel-Trenaunay-Weber, síndrome de Bloom, xeroderma pigmentoso ou ataxia telangiectasia.

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